domingo, 28 de dezembro de 2008

ETs no passado de nossos índios

Autor: Paulo Poian
Em suas narrativas, os nativos brasileiros sempre se referiram a contatos que seus antepassados teriam feito com seres “muito poderosos”, geralmente “enviados das estrelas”. Mas a mentalidade civilizada do homem branco preferiu ignorar a importância e a necessidade de uma compreensão maior desses registros históricos. Integrantes de muitas nações indígenas brasileiras acreditam ser descendentes de criaturas “que vieram de fora”, como se referem a eles, ou extraterrestres, como os trata a Ufologia. Este trabalho oferece um resumo das principais histórias do gênero já documentadas, não deixando dúvida quanto à importância de tais acontecimentos na vida e cultura dos povos envolvidos.

Atualmente, a grande maioria das nações indígenas no país está submissa ao capitalismo, consumismo, modismos e corrupção, em detrimento da pureza, moral e ética anteriormente predominantes, quando a consciência ecológica e de comunhão com a natureza permitiam o contato aberto com o cosmos e com seres que nele habitam. Chamar suas narrativas de lendas – como faz a história – é, sem dúvida, uma atitude errônea e discriminatória. Geralmente, lendas não são consideradas fatos, e o termo é definido em dicionários da língua portuguesa como mentira ou invenção. Igualmente, a classificação de tais relatos como mitos, apesar desta ser uma palavra mais substancial, transmite falta de crédito, já que, entre seus sinônimos, encontramos a própria lenda ou fábula. Então, poderíamos chamá-los de histórias, certo? Errado! Na definição de história, também segundo os dicionários, surgem palavras como invenção e lorota. Mas, afinal, como denominar os acontecimentos envolvendo seres alienígenas no passado de nossas civilizações tribais? O leitor é quem vai decidir.

Os deuses de Xuerta

Uma história interessante de nossas nações indígenas vem da tribo Ughamongulala [Uma variação do nome é Ughamongubaba], conhecida como Crônica de Akakor. Contam esses nativos que, no princípio, os seres humanos viviam como animais, de maneira irracional e sem lei, sem agricultura e vestimentas, ignorando os mistérios da natureza. Viviam em grupos de dois ou três indivíduos, apenas engatinhavam e interessante de nossas nações indígenas vem da tribo Ughamongulala [Uma variação do nome é Ughamongubaba], conhecida como Crônica de Akakor. Contam esses nativos que, no princípio, os seres humanos viviam como animais, de maneira irracional e sem lei, sem agricultura e vestimentas, ignorando os mistérios da natureza. Viviam em grupos de dois ou três indivíduos, apenas engatinhavam e continuaram assim até a chegada dos deuses, que os levaram para “a luz”. Esses fatos teriam ocorrido por volta de 15 mil anos atrás, quando então surgiram do céu naves que brilhavam como o ouro, sinais de fogo clareavam as planícies. A terra tremeu e os trovões ressoavam sobre as montanhas, fazendo os homens se curvarem em humilde reverência frente aos poderosos estranhos, que vieram tomar posse da Terra. Os forasteiros disseram que sua terra natal ficava em Xuerta, um mundo distante perdido nas profundezas do cosmos. Lá viveriam seus ancestrais, que teriam vindo até aqui para transmitir sabedoria aos moradores de outros orbes.



Descendentes dos antigos sacerdotes da tribo Ughamongulala dizem até hoje que Xuerta era um reino poderoso, composto de vários mundos, “numerosos como grãos de areia”, e que dois deles – o nosso e o dos deuses – se encontram a cada 6 mil anos. É devido a esta proximidade que eles retornam. Segundo a narração dos antepassados desses nativos, tais deuses conheciam a passagem dos astros e as leis da natureza, e sabiam também da lei suprema que regeria o mundo. Governaram os homens e a Terra, e suas naves eram “mais velozes do que qualquer pássaro”. Elas eram douradas, feitas de material desconhecido. Tinham forma de cilindros de argila, altura de dois homens e passavam pelas nuvens como “folhas dançando ao vento”. Há também a citação de um veículo de sete pernas, que podia caminhar sobre as águas e montanhas. Dia ou noite, seus barcos sem vela nem leme chegavam aos seus destinos repletos de “pedras mágicas”, como descrevem os nativos. Olhandose através delas era possível ver cidades, rios, lagos e colinas. As pedras refletiam tudo que se passava na terra e no céu. Mas, no entanto, a maior de todas as maravilhas eram as habitações subterrâneas dos deuses.


FONTE: REVISTA UFO

Um comentário:

arcoeflechadeni.com disse...

Gostei, melhor que o genesis da bilbia...