sábado, 28 de junho de 2008

Entrevista com David Jacobs - 2

esta do site
www.gepuc.hpg.ig.com.br/entrevista/entrevista_com_david_jacobs.htm

CIPEX On-Line: Quando e por quê o senhor iniciou o estudo de casos de Abduções?

David Jacobs: Eu comecei a me interessar pelo assunto UFOs, em meados dos anos 70, mas só fui me interessar em estudo de Abduções, como muitos outros ufólogos, em meados dos anos 80, antes eu era cético quanto às abduções. A maioria dos ufólogos, na época, até meados dos anos 80 achava que era um fenômeno psicológico, gerado internamente e não um fato real. Conheci em 1982, Budd Hopkins que é pesquisador de abduções, e me apresentou o trabalho que realizava, ficando muito impressionado com o trabalho e com as descobertas, e quanto mais fui conhecendo o trabalho de Budd Hopkins, mais fui percebendo que tinha mesmo algo de importante naquilo. Ele percebeu então, enquanto fui me interessando pelo assunto, que para progredir na área precisaria aprender a trabalhar com a hipnose. Em 1986, começou a fazer sessões de hipnoses com abduzidos, e até agora já realizou 840 sessões de hipnoses com 940 pessoas.

CIPEX On-Line: Em sua opinião, as abduções seriam realizadas por quem? Seriam por extraterrestres? Intraterrestres? Ou, o quê?

David Jacobs: Na minha opinião seriam mesmo extraterrestres, não intraterrestres, nem humanos, nem militares, mas alienígenas mesmo, e não teriam nada haver com governos, nem agentes governamentais.

CIPEX On-Line: E qual seria a finalidade destas abduções?

David Jacobs: A razão está surgindo lentamente. Ainda tenho que fazer muita pesquisa sobre o tema para poder dar uma resposta mais definitiva. Mas com o que já sei, penso que em primeiro lugar seria uma coisa orientada para nível de reproduções de híbridos. Acredito que seria um programa de criação de híbridos envolvendo bebês, crianças novinhas começando a andar, crianças um pouco maiores, adolescentes e até adultos. Basicamente, esta seria a razão porque as pessoas seriam abduzidas: para produzir estes grupos de híbridos.

CIPEX On-Line: Estes abduzidos seriam acompanhos desde a infância?

David Jacobs: Existem vários casos, em aspectos amplo de híbridos, alguns seriam acompanhados, outros não necessariamente, mas de certa forma seriam guiados por eles.

CIPEX On-Line: Qual seria a razão disso?

David Jacobs: Em minha opinião, pelo que eu tenho detectado nos abduzidos, e o que as pessoas tem me falado é que existem cada vez mais híbridos, e cada vez mais extraterrestres nestas operações, e que alguns deles [aliens] dizem que logo todos estaremos juntos, híbridos, humanos e extraterrestres. Com os híbridos pode ser uma espécie de programa de integração, que seria uma ponte entre os aliens e nós. É uma teoria que se encaixa nas evidências que possuo.

CIPEX On-Line: Quais seriam os propósitos dos exames, aos quais os abduzidos, geralmente, são submetidos?

David Jacobs: O exame em si tem uma importância muito pequena. Achávamos no começo que os exames eram os motivos das abduções e descobrimos que isso não é verdade. Os outros procedimentos é que são as razões. A maioria das pessoas recebe na verdade, um exame superficial. Não é um exame que nós possamos conhecer, é uma coisa muito específica. Geralmente é um exame neurológico que examina ou sistema nervoso sintático ou parassintático ou outras partes do sistema nervoso, esse é o principal motivo dos exames [lembramos ao leitor que mesmo nossa ciência ainda não domina todo conhecimento do corpo humano, principalmente de nosso cérebro]

CIPEX On-Line: Geralmente há uma falta de emoção por parte dos raptores, será que eles estariam tentando adquirir essas emoções humanas?

David Jacobs: Não, eu não acredito nisso. Na verdade noto que há um grau restrito de emoção, existindo apenas um pouquinho. Já com os híbridos, dependendo do nível que eles estejam da hibridização há um nível maior ou menor de emoção, que varia. Eles podem [inclusive] ter mais emoções que os grays. [ Evidentemente pelo fato de serem misturas de humanos e aliens].

CIPEX On-Line: Existe um padrão fisiológico característico nas pessoas escolhidas para as abduções?

David Jacobs: Sim, todos os abduzidos são humanos, excluindo os animais. E na maioria dos casos a mãe e o pai também foram abduzidos. [Apesar da opinião do entrevistado, lembramos o leitor que no Caso Hill, o casal foi abduzido em companhia da cadela de estimação que os acompanhava na viagem interrompida].

CIPEX On-Line: Existiria uma seqüência hereditária?

David Jacobs: Sim, entre gerações. Se for seguir, isso estaria evoluindo como um cone, começando dos bisnetos para os netos, e assim vai, a sociedade inteira teria um envolvimento [indireto]. [No filme "Contato", pode-se visualizar essa teoria reforçada aqui pelo entrevistado].

CIPEX On-Line: O pesquisador brasileiro, Mário Rangel, detectou que a maioria dos abduzidos teriam tipo sangüíneo O. No caso dos abduzidos que o Sr. pesquisou haveria também essa característica?

David Jacobs: Não, seria totalmente aleatório. Os abduzidos, geralmente, casam-se com pessoas que não são abduzidas, então não teria como determinar o sangue dos filhos. Não encontrei nenhuma característica física comum a todos os abduzidos, não existindo um traço comum.

CIPEX On-Line: Existe uma estimativa nos EUA, e no mundo em relação ao número de pessoas que já foram abduzidas?

David Jacobs: Em 1991, eu e Bud Hopkins, fizemos uma pesquisa com 6.000 pessoas em geral, com perguntas nas quais, geralmente os abduzidos responderiam sim e os não abduzidos responderiam não, mas era uma freqüência muita alta, e os números [também] foram muito altos, então remanejamos os questionamentos para ver se os números baixavam, e após o restabelecimento deste levantamento, anunciamos que seriam cerca de 2% da população americana. Esse foi o número que podíamos divulgar para não assustar a população, mas o número real foi de 6%, se fosse somente os 2% já seriam 5 milhões de americanos, [somente] naquela época. É claro que não indica que foram necessariamente abduzidos, mas tiveram experiências muito próximas, o que subentende-se que teriam sido, muito próximas de quem realmente foi. Mesmo que estivéssemos errados com essa estimativa, ainda assim, seria muita gente, um número expressivo da população.

CIPEX On-Line: Qual seria o percentual, ou seria igual, das abduções de pessoas de raça negra?

David Jacobs: Proporcionalmente iguais, mas é difícil determinar com exatidão porque foram poucos os negros que vieram e admitiram, e que procuraram pesquisadores para dizer que achavam que tenham sido abduzidos, e há menos ainda asiáticos, não que sejam a minoria, mas que tenha se manifestado. No caso dos asiáticos tem a questão cultural, os quais são mais fechados por natureza e não costumam falar dos problemas pessoais aos outros. Tem havido bastante, tanto negros quanto asiáticos, apesar desta aparente diferença, tem havido os quem vem procurar e falar.

CIPEX On-Line: Como a população, a classe médica e acadêmica, americana, vê seu trabalho?

David Jacobs: A população americana de um modo geral é razoavelmente aberta para isso, admitindo o fenômeno Óvni. Essa seria a atitude, a maioria das pessoas acha que é possível, mas no fundo dizem que não acreditam, uma coisa considerada como a última das hipóteses. A comunidade acadêmica e científica é totalmente hostil ao tema. Talvez haja alguns que acreditam, mas não admitem, realmente são muito poucos o que realmente acreditam.

CIPEX On-Line: A formação religiosa influi no relato dos abduzidos?

David Jacobs: Não, de jeito nenhum. Já trabalhei com Judeus, Muçulmanos, Ministros de Igreja Cristãs, e a única diferença é a maneira como eles interpretam, mas o relato sempre bate, independente da religião da pessoa.

CIPEX On-Line: Existe a possibilidade de haver um monitoramento das pessoas abduzidas, por parte do Governo Americano?

David Jacobs: Não. O governo Americano não sabe sobre o assunto, não pesquisa, não se interessa e não tem o menor interesse. Eles não consultam os ufólogos para saber o que estão fazendo, não consultam os abduzidos, não perguntam para eles. O Governo Americano se deixa orientar pelos cientistas, os quais acham que isso é loucura, então o Governo não vai atrás. Pode haver pessoas que trabalham no governo que se interessem pelo assunto ou até que sejam abduzidos, mas não existe uma conspiração.

CIPEX On-Line: Já pesquisou algum caso ocorrido no Brasil?

David Jacobs: Ainda não tive a oportunidade. Essa é minha segunda vez que venho ao Brasil. Já pesquisei casos de americanos, de descendentes de outros países, e alguns casos no México, Porto Rico.

CIPEX On-Line: Qual sua opinião sobre o Caso Varginha?

David Jacobs: É um caso muito interessante. Envolve muitas testemunhas, militares, e que gostaria de ter investigado o caso. Haveria a necessidade, talvez, de se usar a hipnose para se apurar mais. Esse caso não se encaixa em nenhum outro caso, no mundo, que eu conheça, foge de todos os padrões conhecidos na ufologia.

CIPEX On-Line: Como a ufologia brasileira é vista lá fora?

David Jacobs: O problema com a ufologia é uma falta de padronização. Essa falta de padronização ocorre nos EUA e no mundo em geral, particularmente nos Estados Unidos. Se você quer ser um especialista na ufologia, você só diz que é, não existe um curso. Uma situação muito ruim, falta uma padronização para realizar os estudos. Há muitos e muitos casos de abdução, e o fenômeno é muito difícil de estudar, é difícil determinar o que é verdade e o que não é, não que as pessoas estejam mentindo, mas existe sempre a possibilidade de um distúrbio neurológico e talvez muitos casos não seja na verdade casos de abdução.

CIPEX On-Line: Como identificar e separar a realidade da mentira ou criação?

David Jacobs: Mostro para as pessoas um questionário com uma série de perguntas envolvendo experiências estranhas na vida da pessoa, existe algumas farsas, mas a maioria das pessoas são sinceras e respondem de uma maneira que ajuda a perceber que tenha um momento vazio ou que esteja delirando. Se a pessoa responde uma série de “sim” se há alguma coisa de sério e se realmente aconteceu o fenômeno da abdução. Só o questionário não basta, apesar de fornecer essas informações, preciso entrevistar a pessoa e conversar com ela para sentir mesmo. De vez em quando encontro pessoas que tem problemas psicológicos muito sérios e que nada tem a ver com ufologia e com essas eu não trabalho, não é minha área.

CIPEX On-Line: Em um caso, pesquisado pelo GEPUC no ano de 1997, e uma senhora foi abduzida por uma criatura de pele semelhante à de dinossauro, enrugada, meio esverdeada, olhos vermelhos profundos e duas protuberâncias na cabeça, existiria um relato, em suas pesquisas, semelhante a essa criatura?

David Jacobs: É possível que ela esteja descrevendo o que aconteceu, que ela tenha visto realmente isto, e como bom pesquisador tem que dizer: talvez sim, talvez não. Na hipnose as pessoas dizem coisas que acreditam que estão se lembrando, mas que não é, principalmente no começo da hipnose. Eles confabulam, criam quase tudo, mas há três áreas características, número um: identificação dos seres (geralmente descrevem, mas não sabem que a pessoa estava deitada e a criatura estava olhando de frente para ela); número dois: essa é outra coisa complicada, que as pessoas às vezes contam e não é exatamente verdade, se lembram do diálogo das criaturas com elas, porque a comunicação é sempre telepática, então quando o pesquisador pergunta o que quer dizer com telepática, ele fala que recebeu uma impressão na mente e que automaticamente se converteu em palavras. A questão é o que realmente impediria as pessoas de estarem narrando seus próprios pensamentos, embutindo uma coisa no episódio e acreditando que extraterrestres não eram, estariam ouvindo elas mesmo, nada impede que isso aconteça e acontece o tempo todo. Sempre que um abduzido disser o que o extraterrestre disse, tome cuidado, não acredite muito. E a terceira área perigosa que as pessoas interpretam errado são os propósitos, os objetivos dos aliens aqui e a motivação deles para estarem fazendo aqui o que fazem. Então cada vez que alguém te falar o que os extraterrestres estão fazendo aqui, cuidado, não acredite. Um detalhe a acrescentar é que as memórias conscientes são famosas por estarem erradas.

EVIDÊNCIAS DE QUE AS ABDUÇÕES SÃO REAIS






David Jacobs , é um dos maiores nomes da pesquisa de abduções extraterrestres. Professor de História da Universidade de Temple, Pensilvânia, ele estuda uma área ainda muito discutida e "nebulosa";



Provavelmente é o maior entendido sobre abduções extraterrestres em todo o mundo.
David Jacobs, é um dos maiores nomes da pesquisa de abduções extraterrestres. Professor de História da Universidade de Temple, Pensilvânia, ele estuda uma área ainda muito discutida e "nebulosa";



Entrevista realizada em de junho de 1999

Quais as evidências sobre as abduções que são reais?

Uma das mais importantes áreas de evidências é a convergência das memórias sobre a estrutura das abduções. Os detalhes das lembranças de tantas pessoas diferentes no país e ao redor do mundo. A precisão das lembranças são tão grandes que nós compreendemos a função de certos instrumentos durante a abdução mesmo que os abduzidos não consigam se lembrar disso. Também é importante se lembrar que embora a hipnose seja utilizada como a principal ferramenta, grande número de eventos são recordados sem a ajuda da hipnose, mas em estado consciente. As pessoas se lembram dos eventos acontecidos na hora em que eles ocorreram. Além disso, nós temos investigado várias abduções, na qual as pessoas vêem outros seres serem abduzidos. Algumas vezes, pessoas avisam os abduzidos sobre alguma atividade estranha, quer dizer, os vizinhos lhes informam sobre estranhas luzes desceram sobre a sua casa na noite anterior, como se um helicóptero a sobrevoasse. Neste momento, dentro da casa, a pessoa está sendo abduzida. As pessoas perdem todas as suas funções motoras na hora da abdução. Embora críticos sempre falem do caso Maureen Puddy na Austrália, onde ela disse que estava sendo abduzida na frente de uma testemunha, que não viu muita coisa, nós deveríamos ter milhares de casos desse jeito, mas na verdade não temos, e o caso de Puddy, não é um caso de abdução. Certos tipos de evidências físicas são apresentadas como evidências: cicatrizes e problemas físicos, curas e manchas nos corpo e nas roupas. Ainda, é extraordinário que não exista quase nenhuma pessoa que foi hipnotizada e depois venha dizer que tudo aquilo não tenha acontecido. Alguns existem sim, eu concordo, mas acho que exista uma comunidade de abduzidos com organizações dedicadas a fazer hipnoses e investigações e induzem as pessoas a achar que são algo que na verdade não são. Isso seria a Síndrome da Falsa Memória e o meu palpite é que isso poderia afetar também os abduzidos. O fato de que tal coisa não existe é baseada na qualidade das memórias ligadas aos aspectos físicos do fenômeno.

Existe algum implante que foi provado ser de origem extraterrestre?

Até agora, nenhum implante foi provado ser extraterrestre. O problema é que todos os elementos no universo são essencialmente os mesmos. Se um implante é removido, o objeto vai imediatamente para uma discussão - seria ele um objeto feito na Terra ou não? A resposta para a pergunta é sempre sim, isso poderia ser feito na Terra porque ele é feito com elementos encontrados no planeta. Se um implante for encontrado, o importante é provar a sua utilidade. Sem fazer isso, provar que algo é extraterrestre é muito difícil.

Os abduzidos tem algo em comum?

Os abduzidos tem duas coisas em comum: 1º - eles são humanos; e 2º - seu pai ou mãe já forma abduzidos. Não sabemos de mais nada em comum. Infelizmente, essa é uma questão que só pode ser respondida com dinheiro. Se necessita de muito dinheiro para levar os abduzidos aos hospitais para serem examinados detalhadamente e comparar os resultados. Ainda não fizemos isso e até isso acontecer não poderemos dizer com certeza o que há de comum. É importante entender a natureza global deste fenômeno. Pessoas de todo o mundo tem falado que estão sendo abduzidas. São milhares de pessoas dizendo isso. Finalmente, para mim essa escolha é feita aleatoriamente.

Como a comunidade científica vê o seu trabalho?

Acho que esta questão pode ser respondida em dois níveis: como a comunidade científica vê os OVNIs e a abdução e como vêem especificamente o meu trabalho. Nos EUA, e provavelmente na maior parte do mundo, a maioria das comunidades científicas acham que a ufologia é um estudo ilegítimo. Eles acham que é um assunto sem nexo, um bom exemplo de pseudoconsciência. Um das maiores falhas da pesquisa ufológica neste meio século é não poder provar a legitimidade do fenômeno. A comunidade científica vê os pesquisadores de abduzidos e o meu trabalho com certa antipatia. A maioria dos cientistas acham que o fenômeno da abdução é um problema fisiológico. A minha incapacidade em entender o "fato" é visto por eles como sendo um exemplo da minha própria falta de julgamento e intelecto.

Você acha que temos que ter o apoio do governo para conseguirmos que seja aceito a verdade sobre os alienígenas?

Eu acho que se não houver uma revelação repentina sobre os alienígenas (aterrissagens, avistamentos em massa...), a próxima coisa a fazer é uma declaração dos EUA ou da ONU que o fenômeno é real.

Como você explicaria o porquê das pessoas acharem que os alienígenas são "bonzinhos", se quando eles abduzem causam pânico e são indiferentes e sem compaixão?

Essa é uma pergunta muito difícil. Eu acho que nós temos a situação de vários níveis diferentes. Primeiro, muitas pessoas que não conhecem uma hipótese séria, não sabem o que está acontecendo com eles, tem durante a suas vidas encaixado os alienígenas em estruturas benevolentes e confortáveis. Por causa do movimento da Nova Era, eles aprenderam que existem seres superiores, que são mais avançados do que os humanos, tecnologia e espiritualidade. Prendendo-se à essa idéia, muitos abduzidos decidiram que esses seres "superiores espiritualmente" têm sido responsáveis pelos seus contatos. Eles foram "escolhidos" porque são pessoas especiais. Então eles não seriam abduzidos no sentido clínico, mas sim fariam parte de um grande projeto para ajudar a Terra, a humanidade e o futuro. Isso permite à eles pensar que não são vítimas e isso os "envolve" numa esfera de amor, não importa o que os seus fragmentos de lembrança possam indicar. Permite que eles enfrentem suas experiências de um modo que faça sentido para eles. Existem também procedimentos que os alienígenas utilizam nos abduzidos que causam estímulos sexuais, sentimentos de afeição e amor. Depois de uma abdução, podem restar "resíduos" de algum sentimento. Isso faz com que os abduzidos pensem que os alienígenas são "bonzinhos", que os amam e se interessam pela saúde da pessoa. Eles criam um sentimento positivo em relação aos alienígenas e acham que eles estão aqui por nos amarem. Os hipnólogos incompetentes e ingênuos frequentemente com seus pensamentos, vão algumas vezes hipnotizar os abduzidos e sutilmente influenciá-los para a idéia de que os "escolhidos" seriam parte de um plano para ajudar a Terra. Os pesquisadores "ecologicamente corretos" acham que os alienígenas estão aqui para nos ajudar em relação aos danos causados ao planeta ultimamente. Os alienígenas são benevolentes e nos querem vivendo num mundo melhor. Todas essas idéias tem sub-idéias: Não importa o que aconteça à essas pessoas, é para um futuro melhor. Quando alguém leva o seu animal de estimação ao veterinário, o gato ou o cachorro não sabem que vão tomar uma injeção para ficarem curados da sua doença. Desse modo, um tem que sofrer um pouco de desconforto e medo para o seu próprio bem. Essas idéias também sugerem que os alienígenas são de alguma forma mais sábios do que nós, eles sugerem que os humanos são quase como crianças e irresponsáveis. Eles têm a fé permanente de que os alienígenas estão fazendo a coisa certa. Neste sentido, essas idéias estão mais próximas da religião do que da lógica.

É possível que eles tenham boas intenções para conosco?

É claro que isso é possível. Nós não saberemos até eles implementarem o seu plano, e pela perspectiva deles, esse plano é maravilhoso e desejável. Mas essa pode não ser a perspectiva que devamos seguir. Devemos lembrar que isso é um fenômeno secreto. É secreto porque eles não querem que nós saibamos o que eles fazem. Se acharmos isso maravilhoso e benevolente, então alguém dirá que nós deveríamos dar boas vindas à eles e eles deveriam saber disso.

Existe algum vínculo ancestral entre os alienígenas e nós?

Eu ainda não descobri nada sobre isso. Esse é um fenômeno recente que começou por volta de 1890. São poucas ou nenhum as evidências que o fenômeno da abdução tenha existido antes desta data. Acho que o mesmo vale para o fenômeno dos OVNIs em geral.

Os alienígenas entram em contato telepático com as vítimas antes da abdução?

Normalmente não, entretanto, segundos antes da abdução a vítima fica vulnerável. Ele ou ela não podem se mover, não podem correr, ligar para a polícia, nem gritar. Isso é feito através de manipulação neurológica à distância. Mas até agora eu não encontrei uma evidência com credibilidade de que os alienígenas entram em contato telepático com as vítimas antes da abdução. O problema é a telepatia. Toda a comunicação com os alienígenas dentro da nave é telepática (é telepática com os híbridos, mas algumas vezes pode ser também aural). Pela telepatia o abduzido diz receber uma "impressão" na sua mente que automaticamente de transforma em palavras. O maior problema é que na maioria das vezes as pessoas confundem o próprio pensamento com os pensamentos vindo dos alienígenas. Além disso, o processo de telepatia é desconhecido. Nós não temos certeza de como eles fazem isso, se eles utilizam os implantes para a judá-los. Nós também não temos certeza se existe um resíduo de manipulação neurológica, que causa um estímulo ao cérebro.

Nós conhecemos as raças que nos abduzem?

Alguns pesquisadores afirmam que várias civilizações estão abduzindo os humanos. Um disse que existem 247 diferentes espécies de alienígenas. Outros sugerem que existem mais de 100 espécies. O problema aqui são as lembranças conscientes e as resgatadas através da hipnose. As pessoas tendem a confabular de várias maneiras diferentes nas hipnoses, mas 3 são características: a descrição do alienígena, o seu diálogo e os objetivos e metas deles. Essas áreas são perigosas e o hipnólogo pode ser facilmente enganado pelo testemunho dessas pessoas, principalmente na 1ª e na 2ª sessão. O problema é que a maioria dos hipnólogos vão fazer somente 2 sessões. Deste modo, os abduzidos vão descrever os alienígenas de várias maneiras, antes de terem certeza e se sentirem seguras para recordar com exatidão. Um vez "confortável" e começando a se lembrar mais profundamente, eles então falarão ao hipnólogo sobre o alienígena, que primeiramente fora descrito como tendo 3,00m e usava capacete, mas que na verdade não tinha capacete algum e na verdade media 1,20m de altura, além de ser careca. Quando um hipnólogo competente controla as ações, o abduzido tende a relatar 4 tipos básicos de extraterrestres: os altos e baixos tipos "grey", os que se parecem com insetos, os que se parecem com lagartos, e os híbridos, que são conhecidos como "nórdicos". O ponto-chave é: todos eles são vistos juntos. Todos trabalham com os mesmos propósitos. Todos fazem as mesmas coisas. Eles estão sempre dentro do mesmo tipo de disco voador. De acordo com os meus estudos não existe outros tipos de alienígenas que abduzem pessoas. Não existe uma outra civilização que faça isso. Esse programa é feito por um só grupo, os do tipo insetos. Eles estão utilizando os outros para seu benefício.

O Caso Travis Walton é uma fraude?

Eu achava que sim. Entretanto, depois de conhecê-lo e falar com ele e com os outros envolvidos no caso, e aprendido mais sobre o fenômeno da abdução em geral, eu acho que realmente o Caso Walton seja verdadeiro. O problema é que ele só se lembra de 20 minutos dos 5 dias em que esteve desaparecido, e portanto nem ele ou ninguém sabe o que realmente aconteceu.

Por que a maioria das pessoas relaciona os "greys" às abduções?

Porque eles são os mais vistos. Eles parecem conduzir a maioria dos procedimentos da abdução, mas a organização, logística, e planejamento é possivelmente feito pelos seres parecidos com insetos. Mais uma vez, o problema da confabulação e da descrição. Alguns abduzidos e investigadores confundem os "grays" com os seres-insetos. Muitas vezes é difícil dizer quem é quem. Entretanto, em relação à esse problema, os grays parecem ser os que mais abduzem.

Até quanto a hipnose é válida e é possível instigar memórias nas pessoas?

A hipnose é difícil de ser feita. É fácil cometer erros. É fácil achar que o que a pessoa fala é verdade quando na verdade não é. Hipnólogos espirituais e da nova geração (New Age), podem facilmente focalizar nestes aspectos do testemunho, o qual eles pensam que é importante e aumenta a sua importância, pois teriam mais evidências. Esse é um enorme problema. Hipnólogos incompetentes podem conduzir as pessoas à essas fantasias. A maioria das pessoas entretanto não podem ser manipuladas. A maioria delas quando vão a um hipnólogo tomam cuidado com duas coisas principalmente: eles não querem que o hipnólogo lhes coloque falsas memórias e também não querem que a imprensa fique sabendo dos fatos. Muitas pessoas são sensíveis à esse problema. O melhor investigador faz perguntas muito especiais para despistar o abduzido e comprovar se ele está sendo influenciado. De fato, a maioria não é. Quando fazem uma pergunta para induzir de propósito, o abduzido freqüentemente diz "Não. Isso não aconteceu assim". Eles se recusam a se lembrar de coisas que não aconteceram à eles. O problema é que as pessoas vão dizer coisas que não são verdadeiras e nem eles sabem disso. O hipnólogo é enganado pelas perguntas e respostas e pede ao abduzido mais informações ou induz algo para que tais informações sejam válidas.

Qual foi o caso mais impressionante que você já estudou?

Para mim não existe o caso mais impressionante e sim os abduzidos. Nós temos muitos casos que forma pesquisados por outras pessoas, que tem outras evidências além dos relatos. Ultimamente esse é o abduzido que mais me impressiona. Estou trabalhando com um que me impressiona muito pela sua sinceridade, inteligência, precaução e precisão. Nem todo mundo é como este, infelizmente. Muitas pessoas não podem ser consideradas sinceras e não conseguem sustentar as suas afirmações. Muitas tem uma grande dificuldade em entender o que está acontecendo com ela. Eles ficam procurando por respostas sem achá-las. Eles não tem a habilidade de pensar claramente no que lhes aconteceu. Alguns, no entanto, ficam assombrados ao saber da situação e da sua própria situação. Eles tem uma profunda percepção de que podem colocar lugares e idéias num contexto.

Qual o caso que você está pesquisando ou o mais recente?

Estou trabalhando no caso de um homem que no final dos seus trinta anos foi abduzido juntamente com outras 3 pessoas em Portugal. As suas experiências eram perfeitamente típicas e semelhantes às outras centenas de casos que eu investiguei. Quando vemos o evento superficialmente, tudo o que sabemos são as memórias que ele e seus amigos tem conscientemente de estarem andando por uma rua em direção a casa de um deles quando perceberam que se haviam passado 2 horas. Eles ficaram confusos. Quando se acalmaram viram um telefone público e pediram para que viessem buscá-los. As pessoas que os esperavam na casa de um dos amigos mandou uma pessoas ir buscá-los imediatamente. Eles não se recordavam de ter saído da rua enquanto andavam ao seu lado. O caso é típico, com exames, implantes, coleta de esperma, imagens nas suas mentes e tudo mais. Nada de diferente do que eu já vi.

Baseado no seu trabalho, existe algum famoso caso de abdução que você considere falso?

Eu não fui o pesquisador principal em muitos casos famosos, por isso não posso julgar os estudos dos outros ufólogos. Num contexto geral, no entanto, os pesquisadores encontraram poucos casos falsos. De vez em quando uma pessoa, normalmente um escritor, tentará convencer um pesquisador sobre um história falsa. Essas pessoas são logo descobertas. Eu considero que alguns casos podem sim ser falsos.

Pode o inconsciente distinguir a diferença entre as experiências reais e as imaginárias e essas experiências imaginárias podem ser duplicadas em laboratório?

Algumas vezes os abduzidos não podem diferenciar estas duas experiências. É importante para o hipnólogo ser capaz de distinguir o que é real e o que não é. Isso é muito difícil, mas existem métodos... Os pesquisadores de abdução sérios podem ver esta diferença sim, é importante esperar o maior número de confirmações do maior número possível de abduzidos antes de fazer uma afirmação específica ou sobre o que está acontecendo. Alguns abduzidos podem saber esta diferença também, ou pelo menos saber se há algum problema com as suas lembranças. Eles simplesmente me dirão nas sessões de hipnose: "Eu não posso dizer com certeza que esse procedimento aconteceu comigo, ou se não. Sobre outros procedimentos eles saberão com clareza o que aconteceu. Em outras palavras, eles podem dizer a diferença entre as duas lembranças. Por exemplo, quando coisas não fazem sentido, isso os aborrece. Quando uma lembrança é particularmente "nebulosa" eles me falam. Recobrar a memória não é exatamente igual à acelerar um filme em vídeo. É muito mais complicado. Deve-se lembrar também que alguns acontecimentos são recordados sem a hipnose. Isso não garante que as lembranças sejam acuradas, mas isso descarta sim os problemas com a hipnose. Em outras ocasiões, muitos abduzidos se lembram o que ocorreu um dia ou uma semana depois. Eles não estão se lembrando de algo que aconteceu à anos atrás. Finalmente, alguns pesquisadores dizem que podem duplicar uma abdução usando estímulos elétricos no cérebro. O que eles fazem é liberar uma descarga elétrica nos lóbulos temporais de uma pessoa e ela pensa estar flutuando. Algumas vezes elas sentem a presença "deles". Outras vezes vêem luzes num tunel, e algumas pessoas dizem até que viram pequenos seres. Isso pode acontecer, mas em 99% dos casos de abdução não é essa a explicação. A maioria desses pesquisadores sabem muito pouco do fenômeno da abdução e pensam ter descoberto o mistério dos OVNIs. Isso é muito frustrante.

Vale à pena trabalhar numa área que é considerada ilegítima pela ciência tradicional?

Eu sou um felizardo por poder devotar a minha vida adulta na tentativa de solucionar os mistérios dos OVNIs. Entretanto, isso tem afetado a minha carreira e a Universidade de Temple. A Comunidade Acadêmica é muito hostil em relação ao assunto e eu não acredito que eles mudem de opinião assim tão rápido. Eu diria para qualquer um que quizesse estudar este fenômeno para que seja muito cuidadoso.

Você já tem uma conclusão final baseada no seu trabalho?

Eu aprendi a não gostar muito do fenômeno da abdução. Eu acredito que este seja um programa de exploração fisiológica de uma espécie em outra. Acredito que os alienígenas estão fazendo isso em segredo porque não querem que nós saibamos disso. Acho ainda que este programa tem um início, um meio e um fim. No final acho que veremos um programa de integração de alguma forma onde os alienígenas irão se integrar com os humanos. Essa é a minha conclusão após quase 35 anos de pesquisas...e isso não me agrada nem um pouco.

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A Ameaça

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terça-feira, 24 de junho de 2008

O Dia Mundial dos Discos Voadores


Em uma terça feira, dia 24 de junho de 1947, o que parecia um vôo absolutamente rotineiro, tornou-se um marco histórico.
Muitíssimo antes desse dia, havia relatos, lendas e descrições de objetos estranhos nos céus. A disciplina chamada de ufo-arqueologia investiga indícios da presença de possíveis extraterrestres no remoto passado da Terra. Desenhos em cavernas, estranhas esculturas, poemas épicos que narram guerras entre os deuses... Incontáveis são as fontes que podem ser consultadas.
Um pouco mais próximo de nossa época, existem informações sobre incidentes como o de Nuremberg, Alemanha, em 14 de abril de 1561. Documentos descrevem o formato dos objetos vistos no céu naquele dia, como esferas cilindros e cruzes. Chuvas de meteoros e cometas estava bem documentados, logo é improvável que se trate de confusão com esses fenômenos. A descrição que nos chegou através dos séculos é de uma verdadeira batalha aérea, com o céu tomado pelos estranhos objetos. Objetos menores e esféricos eram vistos saindo de outros maiores com formato cilíndrico, evento também descrito em casos ufológicos de nossa época.
Existe a descrição de que uma nave, vinda dos céus, caiu na cidade de Aurora, Texas, em 17 de abril de 1897. A suposta nave teria derrubado uma torre de água, e os restos de seu ocupante foram enterrados no cemitério da cidade. Teóricos da conspiração afirmam que quando este caso ganhou notoriedade, entre as décadas de 1970 e 80, foi removida de uma noite para outra, por desconhecidos, a lápide da tumba do “alienígena”. Alguns interessados tentaram obter autorização judicial para abrir a sepultura, mas até o momento não se sabe o resultado dos pedidos.
Em 1942, em Los Angeles, os alarmes de ataque antiaéreo soaram por toda a cidade, e os armamentos antiaéreos ribombaram por boa parte da noite.
Ou seja, pelo menos desde remota antiguidade que as pessoas vêem estranhos objetos, talvez naves, nos céus do planeta Terra. Mas o que torna o Caso Arnold, objeto deste artigo, especial, é o fato de marcar o princípio do estudo sistemático desse fenômeno.
No citado 24 de junho de 1947, o piloto civil Kenneth Arnold, com 43 anos na época, casado e pai de dois filhos, voava em seu pequeno monomotor Piper, entre Chehalis e Yakima, no estado de Washington. Seu objetivo era localizar os restos de um avião de transporte militar que se extraviara naquela área.
Arnold era grande conhecedor da região, e piloto bastante experiente.
Enquanto voava nas proximidades da encosta do Monte Rainier, teve sua atenção despertada por um brilho refletido no interior da cabine. Voltou-se, e observou nove objetos estranhos voando em formação, pensando a princípio que poderiam ser alguns dos novos aviões a jato.
Logo, porém, mudou de idéia. Os objetos eram velozes demais, e não voavam como aviões. Arnold, deduzindo pelo tempo que os objetos levaram para percorrer a distância entre os montes Rainier e Adams, calculou sua velocidade em alto em torno de 1200 milhas por hora, ou 2000 quilômetros por hora. Naquela época, não havia qualquer avião capaz de atingir essa marca.
Arnold, ao chegar a seu destino, relatou o que vira a imprensa. Afirmou que os objetos voavam como pratos ou discos lançados sobre a água. E foi assim que o fenômeno estava batizado, não importando muitas vezes o formato do objeto, como disco voador!
A Força Aérea Americana declarou que não havia qualquer aparelho seu na região, e foram descartadas quaisquer outras explicações, como fenômenos naturais, atmosféricos ou astronômicos. A atmosfera estava clara como cristal, e Kenneth Arnold tinha reputação de pessoa séria e honesta, não tendo obtido qualquer lucro devido a seu relato.
Ainda existem algumas divergências quanto ao verdadeiro formato dos objetos que Arnold viu. Ele mesmo os descreveu como tendo forma de um crescente, bumerangue, ou mesmo um formato muito pesquisado na época, a asa voadora. Uma aeronave sem fuselagem, como a do bombardeiro experimental YB-49, ou o atual bombardeiro invisível B-2. Os alemães, durante a Segunda Guerra Mundial, fizeram testes com aeronaves nesse formato, fabricadas pelas empresas Gotha e Horten. Mas os problemas de severa instabilidade limitaram o uso desses aviões, e apenas quando controles computadorizados que fazem milhares de correções por segundo, se tornaram disponíveis, é que a asa voadora voltou a ser considerada. E mesmo o avançadíssimo B-2 de hoje é um avião subsônico, de velocidade máxima menor que 1200 quilômetros por hora.
O Caso Arnold foi o estopim para uma das maiores ondas ufológicas de que se têm notícia, culminando em 2 de julho de 1947 quando, numa pequena cidade do Novo México chamada Roswell, um objeto comprovadamente caiu do céu, causando um enorme rebuliço na cidade, e levando até a uma declaração oficial de que os militares haviam conseguido resgatar um disco voador. Depois, tudo foi esvaziado com a versão de que teria sido um balão meteorológico. Como os militares haviam salvado o Ocidente da tirania nazista poucos anos antes, ninguém apareceu para desmentir o desmentido. Trinta anos se passariam, até
que Roswell voltasse ao cenário ufológico.
Por tudo isso, o Caso Arnold é considerado o marco inicial da ufologia, o estudo dos avistamentos e evidências da presença de estranhos objetos nos céus de nosso planeta. E sua data, 24 de junho, é internacionalmente aceita como marco inicial do estudo ufológico, e o dia mundial dos discos voadores.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Anoite em que um UFO perseguiu um 727 da Vasp






Esta é uma história interessante. As informações são baseadas em jornais e relatos da época, incluindo uma publicação da própria Vasp. O caso é considerado pelos Ufólogos brasileiros como merecedor de alta credibilidade em função do número de pessoas envolvidas e a consistência de suas versões. Tudo começa na madrugada de 08 de fevereiro de 1982, quando o Boeing 727-2A1 PP-SNG, um dos 727 "Super 200" da Vasp, que havia decolado à 1h50 da manhã do Aeroporto Pinto Martins em Fortaleza e dirigia-se, sob lua cheia, em vôo tranquilo para o Rio de Janeiro, de onde seguiria depois para São Paulo, operando um VEN (Vôo Econômico Noturno) com a sigla VP169.



Após 33 minutos de vôo, na altura de Petrolina (Pernambuco), a tranquilidade foi quebrada pela aproximação de um objeto luminoso do lado esquerdo e que começou a seguir o PP-SNG, naquela oportunidade pilotado pelo comandante Gerson Marciel de Britto, com mais de 26.000 horas de vôo. Este contatou o Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) de Brasília, que estava vetorando o vôo, para saber que avião seria aquele ao seu lado, descobrindo que não havia (ou deveria haver) qualquer objeto voador nas proximidades. Britto então sinalizou com os faróis do Boeing 727 e diminuiu a iluminação da cabine para poder observar melhor o objeto, ainda achando que se tratava de um avião não identificado. O objeto voava bem próximo ao 727, realizando então evoluções que foram notadas pelo comandante e sua tripulação como impossíveis para um avião normal. Algo estava errado...

O experiente comandante Britto, com a menor iluminação da cabine, pôde identificar a Lua e o planeta Vênus, tendo a certeza que estava avistando um objeto voador não identificado e não estes astros. Ele e sua tripulação observaram ainda que o objeto mudava constantemente de cor, variando muito entre o vermelho e o laranja, com o seu centro branco e azulado. Outro detalhe que chamava a atenção dos tripulantes do 727 era a forma de deslocamento do objeto, que ficava passando ao lado e por baixo do Boeing como se estivesse brincando com o avião. Britto continuava tentando confirmar com Brasilia que objeto seria aquele, mas a resposta era sempre a de que nada estava sendo registrado pelos radares em terra. Duas outras aeronaves, uma da Aerolineas Argentinas e outra da Transbrasil (vôo TR177), esta a 40 milhas do avião da Vasp, também passaram a reportar contato visual com um estranho objeto na mesma região. O comandante Britto continuou sinalizando seguidamente para o objeto em busca de resposta com todas as luzes disponíveis no Boeing 727. Após passar por Belo Horizonte a uma altura de 31.000 pés, Britto teve uma resposta positiva de que o radar de Brasilia (CINDACTA) anotava a presença de um objeto proximo ao Boeing e que este ora se aproximava, ora se distanciava do avião, chegando a estar a 8 mlhas do 727. Segundo a tripulação da Vasp, o OVNI mudava de cor e, de repente uma luz azulada tomou conta de toda a cabine, deixando-os visualizar com detalhes o perfil do OVNI. Neste instante, Britto chamou a atenção da tripulação de cabine (comissários) e também dos passageiros do vôo para a presença do objeto ao lado do avião.


A tripulação técnica da Vasp teve o cuidado de comunicar o que acontecia de modo a não provocar pânico entre os passageiros e, imediatamente, todos os que quiseram puderam ver claramente o estranho objeto que acompanhava a aeronave. Entre os passageiros, encontravam-se alguns nomes famosos no cenário artístico brasileiro. O OVNI (Objeto Voador Não Identificado) começou a ser pouco visível quando o vôo da Vasp iniciou sua descida para pouso no Rio de Janeiro, em função das nuvens sobre a Serra do Mar. Porém, só desapareceu mesmo de vista quando o Boeing 727 se preparava para pouso na pista 14 do Aeroporto do Galeão, posicionando-se à frente do Boeing, na posição 11 horas em relação ao rumo do avião, permanecendo assim por aproximadamente três minutos.



Diversos passageiros confirmaram inteiramente as palavras do comandante e a empresa aérea fez sua própria investigação dos fatos, não conseguindo comprovar qualquer engano ou mentira deliberada por parte dos tripulantes e passageiros que viram o objeto ao lado do vôo VP169. Uma passageira chamada Silézia Del Rosso, contou posteriormente que o objeto "brilhava como uma lâmpada de mercúrio, de iluminação pública". Disse ainda: "Fiquei empolgada e todos os passageiros procuravam inteirar-se do avistamento, disputando as janelas à esquerda do avião. Mesmo assim estavam todos calmos, como se estivessem acostumados a ver todos os dias, UFO's", contou. Outra passageira, Maria Silva Marrocos disse: "Vi um ponto de luz muito forte, que aumentava e diminuía de intensidade. Fiquei emocionadíssima". Sua amiga, Ana Lúcia Ximenes afirmou "o que vi foi uma outra lua". O passageiro Rômulo Andrade Lima contava que "o formato (do OVNI) era oval, o centro mais luminoso e as bordas mais claras. Mas não vi as tais pontas que outros passageiros falaram". Sandra Helena Vieira afirmou: "fiquei surpresa e emocionada. Vi uma luz intensa que se aproximava e se afastava. Gostaria que 'eles' entrassem em contato conosco". Por último, Francimeire Saraiva de Araújo concluiu: "era um círculo com luz flourescentes, um OVNI sem dúvida" (SIC). Em todas as entrevistas, os passageiros confirmavam que viram um objeto voador não identificado, inclusive no Jornal Nacional da Rede Globo.



Diversos religiosos voavam no Boeing da Vasp para participar da 20ª Assembléia Geral da CNBB, entre eles Dom José Teixeira, Bispo auxiliar de Fortaleza, Dom Edmilson Cruz, Bispo do Crato, Dom Pompeu Bessa, Bispo de Limoeiro do Norte e Dom Aluísio Lorscheider, Cardeal Arcebispo de Fortaleza. Curiosamente, os religiosos não quiseram sequer olhar para o que se passava do lado esquerdo do 727 da empresa paulista. Dom Aloísio chegou mesmo a dizer que "não queria saber dessas coisas" e que não havia nada ali fora, ao lado do avião. Com exceção destes religiosos, que sequer se levantaram (eles estavam do lado direito do 727), todos os demais passageiros viram e confirmaram o encontro com o OVNI para a imprensa. Jornais, rádios e televisões do país inteiro se interessaram pelo curioso incidente e durante alguns dias este tema esteve em bastante destaque nos meios de comunicação brasileiros. Em pouco tempo, no entanto, começaram as surgir os primeiros céticos e detratores do encontro com o OVNI. Para eles, o comandante estava enganado, o objeto era o planeta Vênus, todos haviam confundido um simples reflexo com um objeto voador e outras teorias neste sentido. O comandante Britto, todavia, jamais negou nada do que disse e, para ele, o vôo 169 foi seguido por um OVNI. Ele disse para a Revista UFO nº 68 que "Quando mentalizava alguma forma de contato, o UFO aproximava-se e até passava à frente do 727 sem, no entanto, colocar em risco a segurança do vôo". Sua experiência era inquestionável: com 19 anos de profissão, iniciada no Lóide Aéreo Brasileiro, havia pilotado aeronaves C-46, DC-3, DC-4 e Viscount, até ser promovido em 1972 ao comando de aeronaves Boeing, entre eles o modelo 727. Desde o fato, não mais voou sem levar consigo uma máquina fotográfica!

O caso logo tornou-se público, especialmente por causa de uma das passageiras do 727. Assim que desembarcou em São Paulo, nas primeiras horas da manhã, passou a contar o que havia acontecido para todos que encontrava e sua história logo chegou ao repórter Amorim Filho, da Rádio Bandeirantes AM, que a ouviu juntamente com outros que estavam no vôo VP169 da Vasp, confirmando os fatos. Seu "furo" de reportagem foi alastrou-se imediatamente para outras rádios e jornais e, em pouco tempo, a Vasp teve seu Departamento de Imprensa literalmente invadido por equipes de reportagem de todos os meios de comunicação. A empresa e seu departamento especializado em contatos com a Imprensa, organizou às 10h00 da manhã daquela segunda-feira, 08 de fevereiro de 1982, uma entrevista coletiva que se estendeu até às 15h00. Após, o comandante Britto foi para o Rio de Janeiro, onde morava, mas teve de enfrentar outra maratona de entrevistas até a noite, terminando com uma participação no programa "Globo Revista".

As manchetes começaram a se tornar cada vez mais sensacionalistas: o jornal O Dia do Rio de Janeiro foi o primeiro a dar cores exageradas, com uma chamada que dizia "Disco Voador persegue avião da Vasp". O jornal A Luta, também do Rio, foi ainda mais longe e estampou em sua primeira página: "Disco Voador ataca avião da Vasp". Todos deram muito destaque aos religiosos que mantiveram-se impassíveis e se negaram a ver ou reconhecer que algo estranho viajava ao lado do avião da Vasp.



Quatro anos após esse incidente, em maio de 1986, vários OVNI's surgiram no céu do Brasil e foram seguidas e detectadas no radar do CINDACTA e de vários caças Mirage III e F-5, enviados para tentar interceptá-los, de tal forma que não foi mais possível negar que havia algo mais do que aviões nos céus do Brasil. O então Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Octávio Moreira Lima, se propôs a contar tudo que sabia sobre estes fenômenos no Brasil, mas nunca mais disse qualquer coisa sobre o assunto. De qualquer maneira, o caso do vôo VP169 é considerado uma ocorrência séria e de credibilidade. Uma pesquisa recente realizada pelo Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (GEUBS), verificou entre os pesquisadores dedicados à Ufologia no Brasil, sua opinião sobre o grau de credibilidade de alguns dos mais famosos casos da Ufologia e o episódio do Vôo 169 da Vasp obteve nota 9,00, sendo considerado o terceiro caso de maior credibilidade entre os ocorridos no país.

Dois outros episódios curiosos com o Boeing 727 serão contados pelo 727 Datacenter em nossos futuros especiais. Um deles é o de um 727 da National Airlines na região de Fort Lauderdale e Miami, que desapareceu dos radares por vários minutos nos anos 70, reaparecendo quando as equipes de buscas já estavam sendo acionadas, pousando com os relógios da aeronave, da tripulação e dos passageiros atrasados 10 minutos em relação ao tempo oficial da Flórida, sem que ninguém se lembrasse de nada anormal, nem mesmo os pilotos. Este caso foi documentado, inclusive, pelo FBI. O outro, em 31 de julho de 1995, envolveu outro OVNI "perseguindo" um Boeing 727, desta vez na Argentina. A aeronave da empresa Aerolineas Argentinas, prefixo LV-MIN, realizava o vôo 674 e o encontro teria se dado entre às 20h00 e 21h00 locais, sendo também bastante documentado, até mesmo pelas autoridades da Força Aérea daquele país.








do site

O mistério de Roswell



Estamos nos primeiros dias do mês de Julho de 1947, em Roswell, Novo México. Segundo várias testemunhas, têm sido avistadas luzes estranhas a percorrer os céus desta zona à noite. Um exemplo destes testemunhos passa-se a 2 de Julho. O sr. Wilmot está na varanda de sua casa em 105 South Penn, por volta das 10 horas da noite, quando avista um objecto grande e luminoso a atravessar o céu, vindo de Sudeste para Noroeste. Assim que o vê, chama a sua mulher que está dentro de casa e os dois correm para o pátio para melhor o observarem. É um objecto com forma oval, deslocando-se a cerca de 400-500 milhas por hora. Ao fim de um minuto desaparece por trás de umas árvores. A sra. Wilmot afirma que, ao passar, o objecto fazia um estranho barulho parecido ao do ar a deslocar-se quando fechamos uma porta, apesar do seu marido não ter reparado que o objecto fizesse qualquer ruído.
Dois dias depois, a 4 de Julho de 1947, duas freiras, a madre superior Mary Bernadette e a irmã Capistrano, olham de uma janela do terceiro andar do St. Mary's Hospital já durante a noite, quando vêm de repente uma luz muito ao longe que parece ser uma aeronave a despenhar-se no solo, uma vez que a vêm a dirigir-se para baixo, apontando isto no seu livro de registos. Ao mesmo tempo, num rancho de Roswell, o rancheiro Mac Brazel ouve o que parece ser uma explosão, mais forte que o barulho de um trovão, sem ligar muito ao acontecimento, uma vez que uma violenta tempestade está a atravessar a região naquele preciso momento.

No dia seguinte, de manhã, Brazel anda a cavalo pelo rancho para ver os estragos provocados pela tempestade e para acompanhar o gado pelos campos, quando chega a um campo onde encontra os destroços de algo, espalhados ao longo de várias centenas de metros quadrados. O material que ali se encontra é tanto que o seu gado tem dificuldade em atravessar a zona para ir beber água ao outro lado. No regresso, Brazel decide trazer pedaços do estranho material para casa no seu bolso. Dias depois, vai até à cidade e mostra os pedaços ao Sherife Wilcox, para ver se ele é capaz de os identificar. Vendo que o material também lhe é desconhecido, o sherife decide contactar a pista aérea militar de Roswell, falando com o Major Jesse Marcel sobre o assunto. Assim que fica a par da história de Brazel, ele e o Capitão Cavitt vão até ao rancho acompanhados por Mac, chegando perto do pôr do sol, tarde demais para verem alguma coisa. Decidem ficar numa casa velha do rancho durante a noite e na manhã seguinte dirigem-se para o campo dos destroços. Depois de o verem, enchem o seu veículo com pedaços e voltam para a base. No caminho, Marcel decide passar por casa e acordar a sua mulher e o seu filho de 11 anos Jesse Jr., examinando com eles os pedaços de destroços que trouxe consigo. A família chega à conclusão que eles podem ser agrupados em 3 tipos diferentes: pequenos pedaços com escritos hieroglíficos, um material muito fino que não se consegue nem queimar, nem torcer, nem furar (os furos desaparecem sempre ao fim de uns segundos), e um material que se assemelha muito a plástico (que em 1947 ainda não é fabricado).roswellmarcel.jpg (5437 bytes)
Entretanto, Walt Whitmore, proprietário da estação de rádio KGFL, ouvindo falar da história, vai até ao rancho e trás Brazel para sua casa, de maneira a obter uma entrevista exclusiva. Passam a noite em casa, durante a qual Whitmore faz a gravação com Brazel. No dia seguinte, prepara-se para transmitir via rádio a entrevista, mas é impedido pela Federal Communications Commission, que o informa que assim que a transmissão vá para o ar ele "tem 24 horas para encontrar outra ocupação, poque nunca mais vai voltar ao negócio da rádio". Os militares entretanto localizam Brazel e levam-no para a base aérea, na qual este é sujeito a intensos interrogatórios ao longo dos dias seguintes. Assim que volta da base, o rancheiro altera a sua história e nunca mais se volta a pronunciar sobre o caso.
Quando Brazel volta ao rancho, todos os destroços já foram levados pelos militares para a base aérea, sendo depois levado em cerca de 10-12 aviões para o Wright Field em Dayton, Ohio (hoje em dia conhecido como a base da força aérea de Wright-Patterson). Sob as ordens do comandante da base Colonel Blanchard, o responsável pelas relações públicas, Walter Haut, escreve um artigo para distribuição nos media locais a dizer que a base aérea militar de Roswell tinha capturado um disco voador. Esta notícia aparece no Roswell Daily Record de 8 de Julho e também em jornais mais importantes a Este de Chicago. Na base aérea há uma grande agitação, sendo a segurança rigorosamente apertada nos dias seguintes.
roswelldraw.jpg (13519 bytes) Voltemos no entanto a uns dias antes do dia 8. A 5 de Julho, Glenn Dennis, um funcionário da casa funerária Ballard em Roswell, recebe uma série de chamadas telefónicas da base aérea a fazerem-lhe perguntas sobre a constituição dos químicos usados no embalsamento de corpos e os seus efeitos. Também lhe telefonam a perguntar que caixões hermeticamente fechados para crianças tem ele em stock. Durante os dias seguintes, Dennis leva um aviador magoado num acidente de viação na cidade de Roswell até à base aérea na ambulância da agência funerária. Quando lá chegam, ele repara em pedaços de metal que estão na parte de trás de várias ambulâncias estacionadas nas traseiras do hospital da base. Já lá dentro, ele faz perguntas sobre o material e é ameaçado por um capitão com uma boina vermelha, que basicamente lhe diz "se for para a cidade espalhar rumores, os seus ossos vão ser encontrados na areia". Dennis encontra também uma enfermeira, que ele conhece bem, a sair de uma sala, tapando a sua cara e com náuseas, que lhe diz "sai daqui Dennis, antes que te metas em sarilhos". No dia seguinte, a pedido dela, os dois voltam-se a encontrar e ela explica-lhe que tinha estado numa sala a tirar notas de um exame que estava a ser efectuado aos corpos de extraterrestres, encontrados no meio de mais destroços que se encontravam a 3-5 km do local dos encontrados por Mac Brazel. A enfermeira também fez um esboço de como eram os seres: baixos, mãos com 4 dedos, ranhuras a fazer de bocas, cabeças desproporcionalmente grandes em relação ao corpo e braços pequenos. No dia seguinte, aparentemente, a enfermeira é transferida para um lugar na Europa, saindo depois uma informação de que um avião onde ela viajava se tinha despenhado, provocando a sua morte (no entanto não há registo de tal acidente). Dennis nunca revelou o nome da enfermeira uma vez que lhe prometeu não o fazer.roswellmarcel2.jpg (17957 bytes)
Voltando ao Major Jesse Marcel, este é chamado pelo General Roger Ramey, responsável pelo 8º Quartel General da Força Aérea, em Fort Worth, para lá ir e levar consigo os destroços que tinha em seu poder, uma vez que irá ser feita uma declaração à imprensa. Quando Marcel lá chega, é-lhe dito para deixar os materiais em cima de uma secretária enquanto acompanha o general a uma sala ao lado, para lhe mostrar no mapa o local preciso onde eles foram encontrados. Quando voltam da sala do mapa, Marcel já não encontra os materiais que trouxe, mas sim os destroços de um vulgar balão metereológico. Basicamente, de seguida é-lhe ordenado pelo general para "posar para as fotografias com o material" enquanto que ele responde às perguntas. Ramey declara então aos media que o que tinha sido encontrado afinal não era um balão metereológico mas sim um balão metereológico que os membros do grupo de bombas atómicas não tinham identificado.
Aparentemente a história acabaria aqui, mas vários anos depois, mais por volta dos anos 70, começam a aparecer novas testemunhas, habitantes de Roswell, que aparentemente tinham sido ameaçadas por funcionários do governo em 1947, ordenando-lhes para não comentarem com ninguém as estranhas ocorrências desse ano. Mais tarde, a 8 de Setembro de 1994, a Força Aérea dos Estados Unidos emite um relatório sobre o que aconteceu verdadeiramente em Roswell, afirmando que o que foi encontrado não foi um comum balão metereológico, mas sim um conjunto de balões e outros dispositivos aéreos que faziam parte de um projecto ultra-secreto designado de Projecto Mogul, projecto esse que se destinava a detectar sons provocados por explosões atómicas soviéticas a milhares de quilómetros de distância (projecto iniciado em 1946 segundo as afirmações, apesar de a primeira explosão nuclear soviética só ter ocorrido em 1949). Três anos mais tarde, em 1997, perto da altura em que se comemora o 50º aniversário dos estranhos acontecimentos em Roswell, o que por sua vez provoca uma grande atenção do público para este assunto, o governo americano emite uma nova explicação para o chamado "Caso Roswell", a 4ª desde o dia em que Mac Brazel encontrou no seu rancho os estranhos destroços. Segundo o relatório "The Roswell Report: Case Closed" de 1997, o que tinha sido encontrado eram afinal os restos de experiências efectuadas com bonecos que eram lançados do ar em balões... Para a maior parte do ufólogos e aficcionados do fenómeno OVNI, nenhuma das explicações dadas pelo governo americano é verdadeira, apresentando estas elementos que são altamente duvidosos e não se compreende o porquê de terem sido emitidas tantas explicações ao longo dos anos para o caso Roswell. Este é provavelmente o caso mais famoso e importante da história do fenómeno OVNI.roswellramey.jpg (9970 bytes)

Para acabar, fica aqui uma pequena curiosidade ainda relacionada com o caso Roswell. Voltando ao que se passou no escritório do General Ramey, onde também se encontra Jesse Marcel com os destroços do balão metereológico, as fotografias tiradas pela imprensa foram analizadas em anos mais recentes obtendo-se já alguns resultados supreendentes. Se observarmos a fotografia à direita, onde se encontram o General Ramey (à esquerda agachado) e o chefe de equipa Thomas Dubose (à direita), poderemos ver que Ramey tem na mão um papel com algo escrito, que está voltado para a câmara. Com as investigações mais recentes conseguiu-se ampliar o que está escrito no papel, tendo a comunidade ufóloga chegado a algumas conclusões sobre certas expressões que lá se conseguem ver: "discos", "vítimas dos destroços enviadas para.... em Fort Worth" e menções a balões metereológicos como justificação para encobrir o caso.

Fogo no céu - O caso Travis Walton


Estamos numa quarta-feira, dia 5 de Novembro de 1975, na Apache-Sitgraves National Forest perto de Snowflake, Arizona. Um grupo de trabalhadores de uma empresa de lenhação regressa a casa depois de um dia de trabalho na floresta, mais ou menos uma hora depois do pôr do sol. Os homens deslocam-se todos numa velha "pickup" na qual transportam o seu material de trabalho.
Subitamente, a sua atenção é desviada para um estranha luz que está no meio das árvores do lado direito do veículo. Travis Walton, um dos ocupantes da carrinha, inicialmente ainda pensa que se trata dos reflexos dos faróis de uma viatura ou mesmo as luzes de uma fogueira de um grupo de caçadores, mas depressa o grupo se apercebe que mais parecem as dos destroços de um avião nas árvores. A viatura aproxima-se da misteriosa luz e, a certa altura, vendo que não se trata de nenhuma das hipóteses postas pelos homens, o condutor para. Saindo da carrinha, os trabalhadores observam um objecto metálico luminoso em forma de disco, pairando por cima de umas árvores, iluminando a zona com um tom dourado. Observando melhor, Travis nota que se assemelha a dois pratos colados face a face e que a sua estrutura não apresenta qualquer tipo de porta de entrada, janelas ou antenas.
Dominado pela curiosidade e com medo de deixar escapar a oportunidade de observar mais de perto o objecto, Walton começa a correr na sua direcção, enquanto os seus companheiros berram para ele voltar. Momentos depois, já se encontra no círculo de luz no chão, provocado pela luminosidade que emana da nave, onde se apercebe de estranhos ruídos mecânicos provenientes do objecto. Os trabalhadores, ao pé da pickup, continuam a chamá-lo, mas Travis é surpreendido pela actividade nave, que começa rodopiar no seu eixo. Encolhe-se junto ao chão, e de repente um raio luminoso azul-esverdeado sai disparado do objecto, atingindo-o. Walton fica inconsciente, como se tivesse sido fortemente elctrocutado, e os seus comapanheiros observam algo espantoso: o seu corpo começa a levitar no ar em direcção da nave, caindo depois de novo no chão a uns metros ao lado. Os trabalhadores entram em pânico, fecham-se dentro do veículo e fogem do local a alta velocidade, evitando pelo caminho os imensos obstáculos que alí se encontram. A certa altura o condutor abranda, com medo que a pickup não aguente aquele autêntico rally nas árvores e, vendo que a nave não os persegue, acaba por parar. Os passageiros, chocados e assustados, começam a discutir desordenadamente o que acabaram de ver e o que vão fazer a seguir, até que a sua atenção é desviada pelos faróis de outra pickup a passar na estrada alí ao pé, fazendo com que o condutor comece a dar a volta ao veículo para ir buscar ajuda à estrada. Enquanto o faz, fica surpreendido quando vê ao longe de novo o objecto luminoso a afastar-se a alta velocidade para Nordeste. Os homens voltam então ao local onde deixaram Walton, local esse que agora se encontra muito mais calmo do que há uns momento atrás.walton3.gif (35868 bytes) Ainda receosos, saiem do veículo em grupo, acabando por se separar para passar a pente fino a área, chamando por Travis. Não encontram nada, voltam para dentro da carrinha e iniciam a viagem de volta à estrada.
Nos dias seguintes, é enorme a pressão que o grupo de trabalhadores sofre por parte das autoridades, que acham pouco credível a história contada, pondo mesmo a hipótese destes terem assassinado Walton, o que se torna realmente constrangedor para um dos membros do grupo: Duane Walton, o irmão do desaparecido. Para tirar as dúvidas, as testemunhas são postas à prova no teste do detector de mentiras, no qual passam todos.
Cinco dias depois acontece algo de inesperado. Grant, o cunhado de Walton, recebe uma chamada, por volta da meia noite, de alguém que parece estar num estado de grande agitação... é Travis. Passando por casa de Duane, Grant vai até à estação de Heber Exxon onde encontram o desaparecido, sentado numa cabine telefónica. Quando o metem na carrinha para voltar para casa, Travis não pára de dizer que foi horrível o que lhe aconteceu, que os olhos "deles" são horríveis, deixando os seus companheiros perplexos. Durante a viagem, Walton apercebe-se que tem a barba invulgarmente grande. Só aí é que se apercebe que teve 5 dias desparecido, pensando ele que o tempo em que esteve ausente foi muito menor. Já em casa, conta a sua história...
Voltemos aos momentos seguintes ao que Travis foi atingido pelo raio azul-esverdeado, tendo perdido os sentidos. Quando volta a si, está cheio de dores por todo o corpo, num enorme mal-estar físico. Nos primeiros instantes não se atreve a abrir os olhos tal é a dor. Depois, abre-os e vai começando distinguir as primeiras formas. Começa por reparar que está deitado sobre uma mesa e vê um rectângulo no tecto do qual sai uma luz difusa que ilumina a sala. Pensando que está num hospital e ainda com a visão debilitada, ele sente uma pressão no abdómen e apercebe-se que 3 figuras, provavelmente médicos, vestidos de vermelho, lhe põem um estranho aparelho metálico na barriga. Nesta altura, Travis começa a achar estranho ainda estar vestido com as suas roupas e a cor dos fatos dos médicos que o examinam, quando recupera a sua visão abruptamente. Olha então melhor para o que está a acontecer e fica chocado: não são médicos que o observam, mas sim pequenas criaturas com olhos escuros enormes. As suas cabeças são desproporcionais em relação ao corpo e não apresentam cabelos nem nariz ou orelhas salientes. Assemelhando-se a pequenas crianças, a única coisa que têm que não parece pouco desenvolvida são unicamente os enormes olhos, muito maiores que os de qualquer ser humano. Os seus fatos são constituídos por uma peça única, sem cintos nem qualquer tipo de adereços. Ficando assustado, Walton levanta-se rapidamente da mesa empurrando uma das criaturas contra outra, deixando o aparelho que tava na sua barriga cair para o chão. No entanto, Travis ainda está muito enfraquecido e não se consegue aguentar nas pernas, apoiando-se na mesa. Ao ver que as criaturas aproximam-se tentando-o agarrar, tenta então vencer a sua fraqueza, pondo-se de pé e agarrando num tubo transparente de cima da mesa. Gritando para as criaturas se afastarem, estas param, deixando Walton encurralado entre elas e a parede. Durante todo este tempo, nenhuma das criaturas fez qualquer ruido, sem nunca ter mexido a sua boca. Observando o estado de Travis, os estranhos seres viram-se para a porta e saiem rapidamente em direcção a um corredor á direita. Walton está nervoso, com o coração aos pulos, apoia-se na bancada e observa os estranhos objectos que alí se encontram à procura de algo melhor para se defender caso as criaturas voltem. Vendo que nada acontece, decide também ele sair pela porta em direcção ao corredor, onde não se vê ninguém. Começa então a correr assustado pelo estreito e comprido corredor, passando por uma porta à esquerda que dá para o que parece ser uma sala. No entanto ele não se atreve a olhar lá para dentro, tal é o medo. Mais à frente, outra porta, desta vez á direita. Walton abranda então o passo, na esperança de encontrar alí uma saída. Espreitando lá para dentro, vê uma sala rendonda com 3 rectângulos nas paredes, assemelhando-se a 3 portas fechadas. No centro da sala está uma cadeira voltada de costas para a entrada. Travis decide entrar devagar, receando que alguém esteja sentado na cadeira. Vendo que está desocupada, aproxima-se, observando um estranho fenómeno: à medida que está mais próximo da cadeira, as paredes da sala vão escurecendo notando-se pontos brilhantes, como estrelas. Quando já está na cadeira, é como se a imagem das paredes da sala fosse a do céu nocturno. No braço esquerdo dawalton5.gif (60372 bytes) cadeira está uma pequena alavanca e no direito um ecrã luminoso com linhas que se intersectam, com filas de botões coloridos em baixo. Pondo em hipótese um daqueles botões abrir alguma porta, Walton começa a carregar neles, sendo a única reacção uma alteração dos ângulos e da posição das linhas que surgem no ecrã luminoso. Decide então sentar-se na cadeira, obviamente feita para alguém com um corpo mais pequeno que o seu. Pegando na alavanca à direita e pressionando-a para a frente, vê as estrelas todas a moverem-se rapidamente para baixo, como se Walton estivesse a conduzir o engenho voador onde se encontra. Surpreendido, larga logo a alavanca e as estrelas param o seu movimento. Voltando para a extremidade da sala, as paredes voltam a ficar como estavam ao princípio e ele tenta encontrar algo que abra uma das 3 portas na parede, sem sucesso. Volta à cadeira e novamente escurecem as paredes. De repente, Travis fica surpreendido pelo que vê na porta de acesso: outro ser humano! O homem que alí está à frente dele é musculado e veste um fato azul com uma única peça e um grande capacete transparente. Travis corre até ele a fazer perguntas atrás de perguntas mas o homem mantem-se calado. Depois, agarra Walton pelo braço e leva-o para o corredor até uma porta fechada que se abre assim que ele se aproxima. Entram numa pequena sala na qual ficam durante cerca de 2 minutos. Depois outra abre-se e Travis sente um ar quase primaveral, que o acalma, e uma luz que parece a do sol a entrar pela porta. Descendo uma rampa, os dois saiem do aparelho, que Walton vê agora ser maior que aquele que ele e os seus companheiro encontraram na floresta, estando agora numa enorme sala, tipo hangar, onde outros aparelhos diferentes estão estacionados. As naves são ovais e cromadas, com um brilho tão puro que quando se olha para elas parece que se está a olhar para um espelho encurvado. A sala assemelha-se a um cilindro deitado em que o tecto é constituído por enormes painéis rectangulares luminosos, dos quais é emitida a tal luz quase igual à luz solar. O homem leva Travis até uma porta num dos lados da sala e entram num corredor onde se distribuem portas duplas pelas paredes. No fim deste, outro par destas portas abre-se assim que os dois se aproximam, entrando agora numa sala branca com uma mesa e uma cadeira. Mas a atenção do visitante é atrída imediatemente por 3 outros humanos que alí se encontram, 2 homens e uma mulher, à volta da mesa. Todos eles se vestem como o primeiro, exceptuando a ausência de capacete, sendo todos também bem constituídos. Todos têm peles perfeitas, sem qualquer tipo de cicatrizes ou rugas. Walton começa a perguntar novamente o que é aquilo tudo, o que se passa, sem resposta. Um dos homens e a mulher agarram-no pelos braços e conduzem-no para cima da mesa onde é deitado. Depois, a mulher pega num dispositivo semelhante a uma máscara transparente usada em hospitais, com uma pequena bola escura no centro. Antes que Travis consiga impedi-la, ela aplica a máscara na sua cara e ele sente-se de novo a enfraquecer, perdendo novamente os sentidos.
Quando volta a si, Walton já está de novo na estrada de Heber, no Arizona, deitado de barriga para baixo. É de noite e, quando se levanta, vê por cima dele um objecto oval luminoso a afastar-se a grande velocidade. Momentos depois, após uma grande caminhada, chega a uma cabine telefónica na qual telefona para casa da irmã.



A história de Travis Walton mereceu uma grande atenção por parte do media, tendo ele escrito um livro onde relata estes acontecimentos que marcaram a sua vida, livro este que mais tarde iria originar um filme chamado "Fire in the Sky". Devido ao facto de tanto Walton como os seus companheiros terem explorado financeiramente esta história e ao facto de o trabalho em que estes estavam envolvidos estar atrasado na altura em que se deu o incidente, o que acabou por salvar o grupo de um prejuízo caso não tivessem completado os seus deveres a tempo, mereceu grandes críticas por parte de muitos investigadores em todo o mundo, diminuindo a credibilidade desta história. No entanto, até hoje as afirmações de qualquer membro do grupo nunca se alteraram e, caso tivesse sido uma fraude, qualquer um deles já o poderia ter afirmado publicamente, o que seria proveituoso em termos de compensação monetária, o que não aconteceu. Travis Walton também se submeteu ao teste do polígrafo, tendo o especialista encarregado da tarefa chegado à conclusão que tudo o que ele contou é a realidade como ele a viu, não tendo mentido uma única vez. Por fim, também é pouco provável que um grupo de trabalhadores se desse ao trabalho para inventar uma história tão complexa e surreal, para evitarem um prejuízo proveniente de um atraso na sua missão. Este é mais um dos "clássicos" das histórias que envolvem o fenómeno OVNI...

A viagem interrompida de Betty e Barney Hill





Um caso classico, da recente falecida Betty que deixo aqui para quem não conhecer. É considerado um dos primeiros casos conhecidos de abdução.

A história começa na noite de 19 para 20 de Setembro de 1961. O casal Hill, Betty e Barney, dirige-se no seu automóvel na estrada nacional US-3 nas Montanhas Brancas do New Hampshire, depois de umas férias passadas no Canadá. A dada altura, Betty apercebe-se de uma luz brilhante como uma estrela que parece acompanhar a viatura a uma grande distância.

À medida que a luz parece aproximar-se da viatura, Betty avisa o marido, que lhe diz que provavelmente é um satélite. Dentro do automóvel, encontra-se também a cadela do casal, Delsey, que por esta altura se começa a comportar de um modo irrequieto, fazendo com que Barney pare a viatura para ela poder apanhar ar. Nesta paragem, os Hills observam melhor o objecto e chegam á conclusão que ele de facto se move. Pouco depois, retomam a sua viagem parando várias vezes para observarem a luz, que revela movimentar-se de uma forma errática, como que se tivesse a perseguir o casal, que por sua vez já começa a discutir hipóteses para o que vêm. Barney decide pegar nos binóculos para observar o objecto e vê que é alongado com luzes pulsantes que variam de vermelho e laranja até verde e azul. Nesta altura o cão começar a ficar cada vez mais perturbado e o objecto começa a aproximar-se cada vez mais do casal. Quando ele já se encontra bastante próximo, Barney decide pegar mais uma vez nos binóculos e sair do carro em sua direcção, observando que as luzes multicolores desapareceram e que o objecto apresenta agora uma luz branca homogénea, acendendo-se duas luzes vermelhas lateralmente assim que Barney sai da viatura. Cheio de medo, mas com um enorme impulso para se aproximar do objecto, Barney aproxima-se cada vez mais, ignorando os berros que a sua mulher manda de dentro do carro, pedindo para que ele volte. Quando fica a umas dezenas de metros do aparelho, observa que este tem uns paineis transparentes através dos quais consegue distinguir silhuetas em uniforme que o observam. Pegando nos binóculos observa um pequeno ser com olhos pontiagudos, que aparenta ser o chefe, a olhar na sua direcção enquanto que os outros atrás estão ocupados a fazer qualquer coisa. Ao fim de pouco tempo, o medo sentido por Barney torna-se superior á sua curiosidade e este começa a fugir em direcção ao seu automóvel. Assim que lá chega, arranca outra vez para a estrada e o casal começa a ouvir um som electrónico irritante, tipo "bip", que faz estremecer a viatura. Admirados, passam por uma placa que indica que estão já bastante próximos do seu destino, não tendo eles apercebido que tinham já percorrido uma distância tão grande.



Quando chegam a casa, reparam que os seus relógios pararam e vêm que demoraram muito mais tempo do que o previsto, cerca de 2 horas a mais. Barney também se dá conta que os seus sapatos se encontram invulgarmente gastos. Nos dias seguintes, o casal, a pedido da irmã de Betty, decide notificar a US Air Force, conseguindo uma confirmação de que a luz que tinham avistado tinha aparecido nos radares de uma base aérea alí perto. Betty começa também a ter pesadelos sobre o que lhe aconteceu, nos quais o casal encontra os seres descritos por Barney. Uns meses depois, após terem entrado em contacto com a NICAP (National Investigations Comitee on Aerial Phenomena), os Hills começam a perguntar-se porque terão chegado tão tarde a casa na noite do incidente, fazendo uma viagem aos locais por onde passaram nessa noite, sem chegarem a nenhuma conclusão. Nos tempos seguintes, Barney desenvolve uma úlcera e um esgotamento nervoso devido á sua alta tensão. Também lhe surgem verrugas no ventre em forma de círculo que o deixam preocupado.

Passados dois anos, após o tratamento das doenças de Barney e de vários encontros do casal com grupos de investigação do fenómeno OVNI, em Dezembro de 1963, os Hills encontram-se com o psiquiatra Benjamin Simon, conhecido pelos seus trabalhos em regressão hipnótica.

Depois de o Dr. Simons estar ao corrente da história do casal, este iniciou sessões de terapia por regressão hpnótica com os Hills, primeiro em conjunto e depois separadamente. Nestas sessões, Betty e Barney reconstituiram o seu trajecto naquela noite de 1961, revelando acontecimentos dos quais não se lembravam.

Segundo Betty e Barney, pouco depois de terem começado a ouvir o "bip" irritante dentro da sua viatura, Barney apercebe-se que, inexplicavelmente, já não se encontra na estrada que tavam a percorrer, mas sim numa pekena estrada de terra no meio do mato. Mais á frente, vêm um grupo de homens ao longe a fazer-lhes sinal para parar, no que parece ser um acidente, uma vez que a estrada está iluminada. O carro deixa de trabalhar e os indivíduos aproximam-se da viatura, podendo Barney agora ver que são os seres que tinha visto antes no objecto voador. Barney tenta em vão ligar o automóvel e Betty abre a porta para tentar fugir para o meio da mata, mas os seres conseguem agarrar o casal. Barney começa a perder os sentidos, entrando numa espécie de transe provocado pela imagem dos olhos dos seres, olhos que lhe dizem para não ter medo. Os seres arrastam os Hills até ao seu aparelho, poisado numa clareira alí perto, apesar dos esforços de Betty para se libertar. Um dos seres começa a falar com Betty num inglês com sotaque e dentro da nave, o casal começa a sofrer uma série de exames muito semelhantes a exames médicos convencionais. Quando Barney volta a si, está rodeado pelos seres que lhe tiraram a roupa e que o examinam. Betty por seu lado está a ser observada numa sala ao lado, onde lhe dizem que lhe vão fazer um teste de gravidez. Um dos seres pega numa agulha muito comprida e começa a espetá-la sobre o umbigo causando uma grande dor a Betty. No entanto, outro ser põe a mão sobre os olhos de Betty e a dor desaparece. Os exames acabam e Betty tá sozinha com o ser que aparenta ser o chefe. Betty diz-lhe que ninguém vai acreditar no que aconteceu e o ser responde que ela pode levar algo como prova da sua visita à nave, pegando ela num livro pousado algures.

Depois, Betty pergunta de onde vieram e o chefe mostra-lhe um mapa de estrelas no qual estão assinaladas rotas... O ser pergunta a Betty se ela consegue identificar o sitio onde se encontra e, vendo que ela não consegue, diz-lhe que então não vale a pena dizer de onde vieram. Enquanto o chefe guarda o mapa, um grupo de seres chega muito agitado, após terem descoberto que os dentes de Barney podiam ser retirados (Barney Hill usava uma dentadura devido a um acidente de viação). Betty tenta explicar que é muito comum as pessoas usarem dentaduras postiças, especialmente quando envelhecem... mas os seres parecem não ter nenhuma noção do que é o desgaste físico, do envelhecimento, ou mesmo do que é o tempo!

Barney chega junto de Betty acompanhado de dois dos seres e o chefe indica que, se tal decidirem, voltarão a encontrá-los, e á medida que o casal é acompanhado para a saída da nave, o chefe tira das mãos de Betty o livro que ela tinha apanhado. Betty reclama mas o ser diz que o resto da tripulação não concordou com o facto de ela levar uma prova, queriam que eles, para seu bem, se esquecessem de tudo o que se tinha passado. Depois, levam-nos para o automóvel e voltam para dentro da nave, que volta a levantar vôo e desaparece na noite.

A história dos Hills é muito famosa no meio da investigação dos OVNI's, uma vez que foi o primeiro caso de abdução que foi comunicado a especialistas. É importante também referir que após o encontro naquela noite entre os Hills e os seres, Betty viu-se envolvida em muitos mais casos de avistamentos de OVNI's, de menor importância, e mais recentemente escreveu um livro, "A Common Sense Approach to UFOs", no qual relata que o seu envolvimento com os seres permaneceu ao longo da sua vida... tendo recebido "mensagens" deles ao longo do tempo.

Até há um relato em que ela conta que, numa saída à noite com um grupo de aficcionados do fenómeno OVNI, foram avistadas umas luzes no ceu (para as quais ela tem uma prova fotográfica) que desenharam com rastos de luz o que podia ser claramente identificado como as letras "IUC", fenómeno que provocou em Betty a reacção de se virar para o céu e gritar "Não! Tá mal! É ICU" (ICU - I see you - Eu vejo-te). Devido ás doenças que atingiram Barney Hill após o seu encontro com os seres, este veio a falecer no final da década de 60.

Para terminar, convém também referir que apesar de o ser chefe, com o qual Betty teve uma conversa, não ter dito ao certo de onde vinha, investigadores chegaram a uma conclusão sobre a presumível origem destes seres. Sobre hipnose, Betty afirmou que o ser lhe mostrou um mapa estelar. Como nesse mapa estavam assinaladas rotas, Betty conseguiu lembrar-se o suficiente para fazer um esboço de como o mapa seria. Um grupo de investigadores analisou o mapa e tentaram encontrar um que fosse idêntico em cartas estelares, sem obterem nenhum resultado positivo. No entanto, uma professora de Ohio, Miss Marjorie Fish, apontou que se os seres extraterrestres fizessem um mapa estelar, de certeza que não o fariam do ponto de vista de quem vive no planeta Terra. Assim, esta professora construiu um modelo tridimensional de estrelas que estivessem a menos de 50 anos luz do nosso sistema solar e que aparentemente tivessem a possibilidade de albergar vida (as estrelas com brilho muito fraco ou muito forte ou dimensões muito grandes ou muito pequenas foram eliminadas). A partir do modelo obtido (com cerca de 12 estrelas), a professora concluiu que se víssemos as estrelas do ponto de vista de uma delas, obteríamos um mapa muito semelhante áquele que Betty desenhou na sala onde foi submetida à regressão hipnótica pelo Dr. Simon.

As estrelas que no mapa parecem corresponder ao ponto de origem dos seres são a Zeta 1 e a Zeta 2 da Constelação Retícula (é observável no Hemisfério Sul) e, segundo os especialistas envolvidos no estudo do mapa dos Hills, as rotas que surgem lá parecem até ser a forma mais lógica para alguém que quisesse viajar entre aquele grupo de estrelas.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Símbolo prá fazer contato ?




Gabriel postou este tópico que já passa dos mil comentários. Ele afirma que este símbolo ajuda a fazer contato com extraterrestres.

Eis o que ele diz:

Gabriel Feltz diz:
simbolo faz soar um alerta nos monitores das naves
o simbolo é o simbolo da divindade extraterrestre, significa tudo que da divindade saem a ela retorna, foi testado e nunca falhou, em lugares afastados, e a fonte é quentíssima, ou melhor fervente, o simbolo é real para fazer contato com visitantes extraterrestres, toda a nave tem um capitão responsável
.

Buscando a fonte da informação a GMU encontrou um site gnóstico com a seguinte informação:


Símbolo da Divindade entre os Extraterrestres

Por: V.M. Samael Aun Weor

Nossos amigos extraterrestres conhecem a hora crítica em que vivemos e só querem nos ajudar. Necessitamos com suma urgência sua ajuda porque nós os terrícolas estamos totalmente fracassados. Se as hordas bárbaras continuarem em seu estúpido propósito de capturar ou destruir as naves cósmicas que nos visitam, perderemos lamentavelmente a brilhante oportunidade que nossos irmãos do espaço nos estão brindando.

Eles querem estabelecer contato pessoal conosco, porém em vez de recebê-los com verdadeiro respeito e amor, em vez de brindar-lhes hospitalidade, se lhes enviam aviões de caça para intercepta-los. Todo mundo quer destruí-los, realmente estamos nos comportando como selvagens alheios a toda civilização e a toda cultura.

Chegou a hora de mudar nossa atitude belicosa e oferecer a nossos irmãos visitantes do espaço a nossa amizade e nosso carinho. Eles vêm para nos ajudar e não para nos destruir.

Os irmãos gnósticos devem começar por dar exemplo estabelecendo nos tetos de nossas casas, em nosso país, em nossos terrenos, sinais amistosos, círculos com pontos no centro. Do ponto saem linhas que se dirigem à periferia e da periferia saem pequenas linhas que mesmo que não cheguem ao centro dão a entender que se dirigem até o centro, até o ponto.



Fazer com que este ponto citado no centro do círculo tenha uma bela cor dourada para simbolizar a Divindade.

As linhas que da periferia se dirigem para o centro, para o ponto, podem ser azuis em muita quantidade e curtas. As linhas que do centro se dirigem ao círculo é claro que conectam ao ponto com a transferência, e podem ser também de cor azul.

Este é o símbolo da Divindade na Religião Marciana. Podemos usá-lo pondo-o sobre nossas casas, nossos terrenos, fazendo-o com focos luminosos ou simplesmente pintado, para se estabelecer relação amistosa com os habitantes de Marte e com TODOS os habitantes do Cosmo.

Dito símbolo significa que tudo sai da Divindade e regressa à Divindade.

Usar este símbolo para brindar amizade aos habitantes do espaço, ainda que os patifes riam de nós. E todos vós sabeis o que são os patifes, eles são céticos em cem por cento, presumem-se de supercivilizados, crêem-se muito sábios e usam a sátira e a fina ironia contra todos os que não queremos pensar como eles.

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